Fazendo Gênero 10 - Desafios atuais dos feminismos
Universidade Federal de Santa Catarina - 16 a 20 de Setembro de 2013
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024. Das epistemologias às performances, sonoridades e linguagens diversas: gênero, raçaetnia e sexualidade
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024. Das epistemologias às performances, sonoridades e linguagens diversas: gênero, raçaetnia e sexualidade

Coordenadoras/es: Laila Andresa C. Rosa (Doutor(a) - Universidade Feredal da Bahia), Liv Sovik (Doutor(a) - Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Resumo: Este simpósio temático propõe aglutinar propostas que se debrucem sobre música em seus diversos contextos, abrangendo o inseparável: as relações entre música, corpo e experiência. Reiteramos que as mesmas são, de um lado, configuradas por discursos, linguagens, relações de gênero em suas matrizes de desigualdades (racismo, sexismo, lesbo-homofobia, dentre outras). Por outro lado, estas também podem ser consideradas como elaboradoras destes discursos, linguagens e relações de desigualdades de gênero, étnico-raciais e heteronormativas, dentre outras.
A proposta está aberta também para trabalhos inseridos em outros campos das artes ou contextos performáticos que propõem discutir tais articulações em seus mais diversos contextos: artístico, religioso, comunitário, midiático seja no campo ou na cidade, no terreiro de candomblé, comunidade indígena ou no campo virtual do youtube ou de sites de relacionamentos, dentre outros que se afinam com a temática.
A pensadora negra Lélia González ressaltou que o racismo, além de corresponder a critério fundamental da estratificação social, opera fortemente como critério de arte e de beleza. Logo, ponderações neste sentido nos levam também à construção de um pensamento descolonizado de raça, gênero e sexualidade. Como bem nos coloca Ochy Curiel, ao construirmos uma proposta transformadora e radical em países pós-coloniais que não seja nem patriarcal, nem racista, nem classista, nem heteronormativa, construiremos também uma nova perspectiva feminista.
Neste sentido, espera-se também acolher análises sobre produção de conhecimento sobre música, performances e linguagens diversas a partir do recorte de gênero, raça/etnia e sexualidade, de modo a fomentar discussões teóricas sobre o que e como se produz conhecimento no campo das artes, performances e contextos culturais diversos, instigando uma análise crítica, feminista, anti lesbo-homofóbica, anti-racista e pós-colonial.

Local

Sala 315, Bl. B, 1º Andar, Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)

Debatedores/Sessões

Não foram indicados debatedores.


Programação


16/09 - Segunda-feira
  • Juliana Ribeiro de Vargas (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Rodrigo Saballa de Carvalho (Universidade Federal da Fronteira Sul)
    (Des)Ligando o celular: músicas e discursos constituindo feminilidades contemporâneas
    A presente investigação busca compreender e problematizar a constituição de subjetividades de jovens alunas contemporâneas, estudantes de uma escola de periferia, frente aos discursos sobre gênero, sexualidade e feminilidade presentes em determinadas mídias musicais, acessadas e compartilhadas por elas através de seus aparelhos celulares. Apoiados em metodologias de cunho etnográfico e em consonância com as teorizações dos Estudos Culturais, dos Estudos de Gênero e das análises de Michel Foucault, entendemos que os discursos operem na constituição de subjetividades de tais alunas e, por conseguinte, na (re)produção dos modos de viver a feminilidade na atualidade. Inicialmente, através das perspectivas elencadas, apresentamos considerações acerca do ideário de feminilidade. Posteriormente, analisamos discursos sobre as categorias acima destacadas, visibilizados em músicas elencadas pelas alunas, problematizando-os frente às narrativas das mesmas. Como docentes, acreditamos que o entendimento sobre os modos de ser e de viver das estudantes contemporâneas possa contribuir para organização de diferenciadas práticas pedagógicas nas instituições escolares.
    Palavras-chave: Estudos Culturais; Gênero; Feminilidade; Discurso.

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  • Flávia Cachineski Diniz (Universidade Federal da Bahia)
    a resposta feminista de nara costa às representações sexistas da mulher na cena musical do arrocha
    O Arrocha salta aos olhos e grita aos ouvidos na paisagem musical de Salvador. A música “brega”, amplamente divulgada na mídia e popular entre vastos seguimentos sociais, é sub-representada na historiografia da música brasileira, como ressalta Paulo César Araújo. Fugindo à polarização inadequada “tradição-modernidade”, tão ao gosto dos intelectuais e críticos da MPB e da dita “cultura popular”, trago meu “ativismo acadêmico” e “luta cultural”, nos termos de Stuart Hall, para a música considerada essencialmente “brega” e “ruim”, em oposição à “boa” música. Frente à linha temática “mulher, carro e bebida”, que gera diversas versões entre os compositores mais famosos do Arrocha, apresento a resposta feminista da cantora Nara Costa. Faço apontamentos sobre o perfil de seu público, especialmente o que frequenta a casa de shows “Língua de Prata”, em Itapuã, Salvador. Esta reflexão leva-me a pensar as identificações musicais múltiplas na comunidade do Bate Facho, entre crianças e adolescentes que praticam Capoeira Angola, aprendem Percussão Afro-brasileira “tradicional”, mas não abrem mão do Arrocha e do Pagode Baiano. Quais as possíveis intervenções críticas dos educadores frente às letras sexistas, sem que, assim, sejam as identificações musicais desqualificadas?
    Palavras-chave: Música “brega”; Arrocha; Sexismo; Feminism; Múltiplas identificações musicais.

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  • María Rocío Cobo Piñero (Universidade Federal do Espírito Santo)
    El blues femenino: intersección de raza, clase y género como forma de resistencia
    Este trabajo propone el acercamiento al blues femenino, especialmente el generado en Estados Unidos entre 1920 y 1950 por mujeres afro-americanas, como un espacio en el que confluyen la raza, la clase social y el género. Consideraremos el lenguaje del blues y el escenario como espacios de empoderamiento. Destacaremos la variedad de temas con los que las artistas dialogan: las distintas formas de violencia física y psíquica en las relaciones sociales; la explotación laboral; la reivindicación de la sexualidad y del cuerpo; la reclamación de la voz de la mujer de clase trabajadora, entre otros.
    Con objeto de determinar la relevancia del blues hoy en día, se hará referencia a escritoras y cantantes afro-americanas contemporáneas que han utilizado el blues femenino como fuente de inspiración temática, estilística e ideológica. Del mismo modo, se relacionará el blues con los desafíos de la mujer afro-americana del siglo XXI.
    El marco teórico del trabajo se encuadra en los estudios culturales y de género a través de teorías poscoloniales y posestructuralistas del discurso, el poder, la resistencia y la diferencia. Se prioriza un acercamiento posmoderno que desvela la multiplicidad de significados, de lecturas y de posibles identidades femeninas.
    Palavras-chave: blues; género; resistencia; afro-americanas; protesta.

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  • Harue Tanaka Sorrentino (Universidade Federal Da Paraíba)
    Música, performance, gênero e idade/geração na comunidade itapuãzeira
    Este artigo é um recorte da tese de doutorado intitulada “Articulações pedagógicas no coro das Ganhadeiras de Itapuã: um estudo de caso etnográfico” em que foram analisados aspectos referentes ao grupo cultural mencionado, formado por cantoras populares (música – samba de roda –, dança, teatro e pregão), criado para disseminar e divulgar antigas tradições culturais de Itapuã (bairro da periferia de Salvador-BA). O grupo foi batizado com este nome, para homenagear essas antigas ganhadeiras (mulheres negras escravizadas ou libertas) que viviam do “ganho”, ou seja, da venda de produtos alimentícios transportados na cabeça, dentro de tabuleiros e gamelas, anunciados através dos pregões (bordões), pelas ruas. No afã de manter e criar oportunidades de sustentabilidade através de sua manifestação artística e musical, o grupo vem encampando vários projetos a fim de dar visibilidade à comunidade, sua história e ao grupo de mulheres, além da preocupação com a formação das futuras gerações de cantoras e músicos do grupo. Os marcadores sociais de gênero, perfomance e idade/geração estão contidos nesse recorte.
    Palavras-chave: Articulações pedagógicas; Atividades de ganho; Performance; Gênero; Idade/geração.

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  • Deise Lucy Oliveira Montardo (Universidade Federal do Amazonas)
    Trajetórias de cantoras indígenas em Manaus (AM)
    Em Manaus há alguns músicos indígenas que sobrevivem de suas práticas artísticas, fato que desperta algumas questões interessantes. Os estudos antropológicos sobre arte indígena realizados no Brasil tem enfocado, em sua maioria, as práticas artísticas realizadas no âmbito de uma coletividade referida como grupo étnico. No que se refere aos estudos sobre música indígena temos em Bastos (2007) um panorama. São poucos os trabalhos que enfocam o artista indígena como indivíduo. No campo da antropologia da música citamos a etnografia de Samuels (2004), na qual se evidencia como para os Apache da Reserva São Marcos nos EUA, tanto as chamadas tradicionais dos espíritos da montanha quanto as canções dos gêneros country, rock, ou reggae podem evocar os sentimentos de se ser Apache. Manaus é uma cidade com dois milhões de habitantes, dentre os quais há um número grande de indígenas. Este trabalho refletirá sobre a trajetória de duas cantoras indígenas que fizeram e/ou fazem shows em Manaus. Os grupos musicais nos quais participam, tocam em feiras, aberturas de congressos e outros eventos e tem repertórios variados. É exatamente sobre este universo que lanço meu olhar.
    Palavras-chave: cantoras indígenas; Manaus; antropologia da música; indígenas na cidade.

  • Rodrigo Cantos Savelli Gomes (Secretaria de Educação Prefeitura Municipal de Florianópolis)
    A mulata e o malandro no samba carioca do início do século xx: um exame das relações de gênero no teatro musicado
    O presente artigo tem como objetivo verificar as transformações das relações de gênero no samba carioca do início do século XX a partir das produções do Teatro Musicado. Desde final do século XIX até meados do século XX o Teatro Musicado apresentou uma estrutura muito próxima ao que configurou a indústria fonográfica anos depois, por ele escoou grande parte da produção da música popular brasileira do início do século XX. Parto do princípio que para o samba se estabelecer como símbolo da identidade nacional diversos aspectos da cultura do samba foram reinventados, inclusive no campo das relações de gênero. Esta reinvenção nas relações de gênero se efetuou através da celebração do mito da mestiçagem e da democracia racial, onde a invenção da mulata emergiu como elemento essencial para o fortalecimento do diálogo entre o samba e a incipiente indústria do entretenimento que se formava em torno do teatro musicado.
    Palavras-chave: música e relações de gênero; história do samba; mulheres no samba;

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17/09 - Terça-feira
  • Murilo Silva de Araújo (Universidade Federal de Viçosa)
    Mãe Monstra, rogai por nós: Sexualidades queer e presença religiosa no projeto messiânico da Era “Born This Way”, de Lady Gaga
    Nos últimos anos, a cantora Lady Gaga tem sido reconhecida pelo seu trabalho em defesa dos direitos de gays e lésbicas. Sua estética excêntrica e a sua atuação política têm trazido a público um projeto identitário queer que Halberstam (2012) classifica como “o fim do normal”, em um de seus mais recentes trabalhos, intitulado “Gaga Feminism”. Na Era “Born This Way”, como tem sido chamada a fase de divulgação de seu último álbum, Gaga parece criar um projeto messiânico de construção de uma nova sociedade, uma “raça sem preconceitos”, como afirma o “Manifesto da Mãe Monstra”, parte do clipe de Born This Way, música que intitula o referido álbum. Esta impressão se confirma quando percebemos a similaridade que há entre este manifesto e narrativas do livro do Apocalipse, na Bíblia cristã, bem como elementos religiosos presentes em diversas músicas da cantora. Neste trabalho, buscamos investigar como estes elementos de sexualidade e de cosmologia cristã são associados por Gaga, e como se conformam com a teologia queer proposta por Musskopf (2003; 2005; 2008), que permite discutir como a experiência de uma corporeidade queer pode, em última instância, aproximar gays e lésbicas da presença encarnada (e portanto corpórea) do próprio Jesus Cristo, “verbo que se fez Carne”.
    Palavras-chave: sexualidade; religião; Teoria Queer; Lady Gaga; Gaga Feminism

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  • Ana Lucia Gondim Bastos (Sedes Sapientiae), Iva Rothe-Neves (Universidade Federal Do Pará)
    Dizaparecida
    Hannah Arendt fala da paradoxal condição de sermos, sempre e a todo momento, plural e singular. Singular no reconhecimento da particularidade de cada experiência no mundo e plural por essa experiência individual ser possível somente num coletivo. Como seres de desejos individuais e sociais, através do discurso e da ação, nos ressignificamos continuamente no particular e no coletivo. A música, como produção estética, conecta e expressa desejos, discursos e ações de individualidades inseridas em grupos sociais. No CD Aparecida, Iva Rothe parte de entrevistas com mulheres que respondem à pergunta: Toda mulher é aparecida? Com liberdade de interpretação para a palavra “aparecida”, as entrevistas revelaram aspectos sociais, culturais e estéticos da condição feminina no individual, no coletivo, no regional e no universal e forneceram material conceitual e musical que se incorporou às composições e aos arranjos de todas as faixas. Em Dizaparecida, faixa eletroacústica, vozes e falas dessas mulheres se somam para constituir o discurso musical propriamente dito, como síntese da visão da condição feminina fornecida pelas entrevistadas. Numa bricolagem sonora, Dizaparecida articula essas falas individuais num contraponto coletivo composto por dizeres sonoros únicos.
    Palavras-chave: Aparecida; música eletroacústica; mulher; condição feminina; Amazônia

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  • Rafael da Silva Noleto (Universidade de São Paulo)
    “... é tudo somente sexo e amizade”: cantoras brasileiras como mediadoras de relações afetivossexuais entre homens gays
    A partir do pressuposto de que a indústria fonográfica (vinculada a uma indústria cultural com maiores proporções) é um veículo produtor de ídolos e, consequentemente, de fãs, este texto centraliza o foco de análise no âmbito da Música Popular Brasileira (MPB) para chegar à compreensão de como as relações de afeto, que são construídas entre fãs e seus respectivos ídolos em um universo simbólico, são expandidas para a vivência de outras relações de afeto contextualizadas no cotidiano das relações sociais. Assim, inserindo-se nos estudos antropológicos de gênero e sexualidade e baseando-se em etnografia realizada na cidade de Belém (Pará), com homens homossexuais que se reconhecem como fãs de cantoras brasileiras, este trabalho busca problematizar a posição das cantoras da MPB como mediadoras de relações afetivas e sexuais entre seus fãs gays. Dessa forma, questiona-se o suposto status do compositor como principal agente produtor de significados dentro da cadeia produtiva da música, demonstrando-se como os intérpretes – neste caso específico, mulheres – constituem-se também como elementos fundamentais para a produção de significados, relações, emoções e processos de subjetivação vivenciados por um determinado público de espectadores.
    Palavras-chave: cantoras brasileiras; homossexualidade masculina; Música Popular Brasileira.

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  • Clélia F P Queiroz / Lela Queiroz (Universidade Federal da Bahia)
    DONAS em pedaços
    “Corpulações”, detemo-nos sobre performances interativas de Lela Queiroz “Casa com a Coisa” 2005, da poesia de Silvia Plath (1963) que nos provoca sobre submissão, papeis e jugos sociais para ascensão, e “Dona do pedaço” 2011, aludindo a uma figura entre instâncias não conviventes. Propomos uma aproximação entre oralidade e corpo, por embodiment, processual; centrais e cruciais para o processo compositivo de ambas. O foco recai sobre a experiência da voz no corpo articulando-se no binômio desconstrução – desaparecimento. “Casa com a coisa” foi construída cruzando o campo da oralidade valendo-se dos conceitos de E. Barba “caixas de ressonância” e pela via da consciência corporal Klauss Vianna. “Dona do Pedaço” foi gerada dentro da perspectiva BMC e paragem /stillness cruzando o campo da oralidade por curtas narrativas percutidas, buscando gerar estranhamento entre produção fala/corpo, emprestado da perspectiva brechtiana, estabelecendo um jogo com a platéia. Envolvido na proposição de linguagens, nos convida a uma reflexão sobre improvisação x aprontamento x acontecimento, e processos de ressignificação. O recorte gênero-raça-etnia instiga-nos a uma análise crítica das questões sobre mulher na condição viva-morta, e micropolítica da arte (não re)produtora de sentido.
    Palavras-chave: performance ; oralidade; corporalização/embodiment

  • Caroline Barreto de Lima (Universidade Federal da Bahia)
    Narrativas da aparência: a materialização do gênero no design de moda
    Este trabalho visa tecer considerações acerca das relações entre os Estudos de Gênero e os Processos Criativos empreendidos na criação de obras artísticas e de design, no tocante à expressão das identidades, construção de pensamento político e reconhecimento da materialidade das linguagens escolhidas ao compor narrativas que, a partir de um pensamento contra-hegemônico, componha de modo estratégico outras representações. A argumentação se baseia na análise da produção e dos processos criativos envolvidos no design de moda, considerando sua presença como um suplemento ao corpo e à materialidade do gênero em suas várias posicionalidades. A análise demonstra ainda como o engajamento performático possibilitado pela moda atribui novos usos para o sentido comum imposto ao vestuário, deslocando sua funcionalidade enquanto produto para ser consumido para o do espaço (des)articulador de noções sobre corpo, identidade, arte e indústria cultural.
    Palavras-chave: Estudos de Gênero; Design de Moda; Processos Criativo.

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  • Laila Andresa C. Rosa (Universidade Feredal da Bahia), Laurisabel Maria de Ana da Silva (Universidade Federal da Bahia)
    Feminaria Musical: grupo de pesquisa e experimentos sonoros
    O presente trabalho apresenta um pouco das pesquisas e atividades artísticas realizadas pelo Feminaria Musical, grupo da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia que integra a linha de pesquisa Gênero, Cultura e Arte do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM/UFBA). O grupo emergiu a partir da necessidade de se criar um espaço de discussão, reflexão, experimentação e intervenção artística a partir de parâmetros etnomusicológicos feministas e pós-coloniais.
    Com apenas um ano de existência, o grupo tem agregado professor@s e alun@s de diferentes áreas e também artistas colaborador@s de “fora” da academia. Nas nossas produções, intervenções e performances consideramos a importante articulação entre gênero, sexualidade, raça/etnia, geração e outros marcadores sociais que delineiam corporalidades e lugares de falas específicos e enfrentamentos às matrizes de desigualdades em relação ao cultural e ao musical. Buscamos assim, dialogar com propostas que questionem e rompam com padrões culturais e artísticos racistas, sexistas e heteronormativos, criando assim, um espaço alternativo para nós mesm@s que fazemos parte do grupo e que temos identidades e trajetórias tão distintas.
    Palavras-chave: Música;Etnomusicologia; Improvisação Musical; Epistemologias feministas pós-coloniais.

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